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DAN BROWN - CIÊNCIA X RELIGIÃO - ENTRE DEUSES E DEMÔNIOS

  • Foto do escritor: Angers Moorse
    Angers Moorse
  • 26 de mai. de 2022
  • 3 min de leitura

Salve salve, galera! Eis um tema sobre o qual estava há um tempo namorando para escrever. Afinal, talvez esta seja a maior rivalidade da história da humanidade desde seus primórdios: ciência x religião.


O primeiro livro (e segundo filme produzido) entra na questão da sucessão papal e em uma suposta ameaça Illuminati de destruir os pilares do cristianismo usando a ciência para isso. A chamada “Partícula de Deus” é escondida em algum lugar no Vaticano e cabe ao professor e simbologista Robert Langdon desvendar o mistério e encontrar o Caminho da Iluminação, ao lado da cientista Vittoria Vetra.

Contudo, o Camerlengo Carlo Ventresca está à espreita e tem um plano muito bem elaborado para tanto, que envolve o assassinato dos quatro Preferitti, os candidatos mais conceituados para serem eleitos como o novo Papa e chefe da Igreja Católica, além da explosão da antimatéria no Vaticano.

Na trama original, o camerlengo perde a mãe em uma igreja quando uma bomba terrorista explode. A partir daquele instante, ele decide lutar contra a ciência. Por sua vez, Vittoria é uma órfã abandonada pelos pais e adotada por Leonardo Vetra, sendo que ambos trabalham no CERN, a convite de Maxmilian Kohler, diretor do local e que nutre grande ódio por religiões, causado pela forma traumática com a qual sua invalidez se desenvolveu.


Professor Langdon é um professor e simbologista de Harvard, chamado por Kohler para investigar a morte de Leonardo. Cético quanto à religiões, ele pretende finalizar sua obra literária falando a respeito de algumas controvérsias religiosas do passado do catolicismo.

Percebemos no livro que, em tese, a ciência apenas busca seu espaço e, ao mesmo tempo, tenta explicar algumas das verdades pregadas pela religião. Isso acaba soando como uma ameaça à igreja, que vê os avanços científicos como uma forma de tomar o lugar de Deus e, em consequência, perder seu poder sobre a população. E muito desse poder foi conquistado pelo medo do desconhecido, incluindo mortes de cientistas, pensadores e progressistas.

Quando um papa progressista decide chamar o diretor do CERN em seu gabinete para conversarem sobre o assunto e decidirem fazer uma espécie de “parceria”, obviamente a ala ultraconservadora se insurge e invoca um antigo fantasma do passado para tocar o terror no Vaticano. Há um grande mistério oculto envolvendo o próprio Papa e que pode mudar completamente o rumo dos acontecimentos.

O mundo evoluiu (há controvérsias), a ciência caminhou a passos largos e rápidos e a tecnologia vê trazendo explicações cada vez mais precisas sobre muitos dos dogmas católicos, o que é visto como uma blasfêmia. Contudo, ao mesmo tempo que a tecnologia auxilia, acaba sendo responsável por destruir aos poucos a humanidade e os distanciar de algo muito mais forte e poderoso que se imagina: a fé.

Ter fé, em sua essência, é acreditar em algo, alguma coisa ou alguém, nesse caso, uma força superior que move todas as coisas. E a própria ciência é vista como uma espécie de crença e os cientistas como homens de fé, por acreditarem piamente em suas convicções. Inclusive, há certo consenso científico de que há uma força maior no universo e que poderia trazer muitas das respostas às perguntas da ciência.

Talvez, a ciência seja jovem demais para entender certas coisas e a religião seja falha por causa dos próprios homens em seu comando. Não há 100% de razão em uma ou outra e todas tem seus defeitos e virtudes.


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