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DAN BROWN - CIÊNCIA X RELIGIÃO - ORIGEM

  • Foto do escritor: Angers Moorse
    Angers Moorse
  • 26 de mai. de 2022
  • 3 min de leitura

Na última aventura escrita por Dan Brown, a mesma fórmula utilizada mas com uma nova polêmica entre ciência e religião: se uma descoberta científica pudesse responder sobre de onde viemos e para onde vamos, será que as religiões seriam inúteis?

Nesta obra, Robert Langdon é convidado para assistir a um evento de seu mais brilhante ex-aluno, Edmond Kirsch, uma espécie de Steve Jobs. Edmond é um cientista da computação, teórico de jogos, gênio das inovações e futurólogo. Desenvolvedor de altas tecnologias e amante da ciência, está prestes a revelar uma descoberta impactante.

Entretanto, uma sociedade secreta ou Velha Ordem do cristianismo (a Igreja Palmeriana) pretende eliminar com o gênio e impedir que o caos se espalhe e “destrua” os alicerces da fé cristã. Ao lado da elegante Ambra Vidal, diretora do museu no qual o evento de Edmond seria realizado, Robert vê-se novamente em um jogo de gato e rato e precisa descobrir uma misteriosa senha para acessar todo o conteúdo da descoberta de seu ex-aluno.

Agora, vamos refletir sobre a temática em si. Estamos evoluindo a cada dia, inventando novas tecnologias e descobrindo novas formas de comunicação e evolução por meio da informática e áreas associadas. Holografia, tecnologia 5G, chips subcutâneos (a famosa “marca da besta”) e manipulação de DNA são algumas das invenções mais incríveis e, consideradas pela religião, como algumas das mais perigosas também.

Há quem diga que os famigerados chips são formas de controlar os humanos e que, uma vez implantados, não podem mais ser removidos. Esses chips, em teoria, permitiriam ao usuário efetuar compras, fornecer dados pessoais e condições clínicas, efetuar serviços bancários e muito mais, sem a necessidade de documentos, cartões ou outros meios físicos. Sobre os riscos, nada foi cientificamente comprovado até o momento.


O sinal da internet 5G, segundo alguns conspiracionistas, funcionaria como um meio simples e eficaz de alterar o pensamento das pessoas e (pasmem!) as controlar, criando um super exército de zumbis. Já, a holografia seria mais uma forma de ilusão. Na real, a tecnologia 5G é voltada à IoT (Internet of Things, ou Internet das Coisas) e seus riscos ainda estão sendo estudados.

Sobre a manipulação de DNA, é óbvia a rejeição dos católicos, uma vez que, para eles, os cientistas estariam brincando de ser Deus. No livro, é abordada a questão da evolução humana e da origem das espécies, do Australopithecus até o novo estágio da evolução, o Homo Technicus. Ou seja, do primitivo homem das cavernas até a fusão perfeita entre homem e máquina (a tecnologia através da ciência), criando uma nova e assustadora espécie.

Outro detalhe importante e interessante é o avanço das pesquisas sobre o uso de nanotecnologia no combate a doenças. Em teoria, nanorrobôs seriam implantados em pessoas com algumas doenças, sendo que os pequeníssimos robôs lutariam contra células cancerígenas ou tumores, por exemplo, destruindo os invasores e reconstruindo as células e órgãos danificados. Para a ciência, uma forma de lutar contra a morte. Para os religiosos fervorosos, mais uma forma de impedir a vida de seguir seu curso natural.

Talvez, seja apenas ilusão mesmo. Ou, quem sabe, essa fusão realmente aconteça em um futuro não tão distante assim. O que vale analisar e discutir é até que ponto uma evolução científica pode (e deve) afetar a fé das pessoas. Será que ambas não podem coexistir e se fundirem também, criando uma criatura ainda mais perfeita e humana? Fica a reflexão.




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