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RESENHA ESPECIAL DE HALLOWEEN - O TELEFONE PRETO

  • Foto do escritor: Angers Moorse
    Angers Moorse
  • 31 de out. de 2022
  • 3 min de leitura



Salve salve, aventureiros e aventureiras de Atlântida!


Final do ano chegando, segundo turno de eleições, Copa do Mundo, Natal, Ano Novo… ano passou voando, não é mesmo? E nessa reta final não podemos esquecer do Halloween, onde nossos maiores medos e horrores podem se tornar reais. E para comemorar essa data, nada como uma resenha de um bom filme. O escolhido deste ano é O Telefone Preto, dirigido por Scott Derrickson (Doutor Estranho) e estrelado por Ethan Hawke (Cavaleiro da Lua).


De cara, é um filme que puxa muito mais para o suspense que para o terror propriamente dito. Porém, o lado psicológico desse filme é tão angustiante e perturbador que chega a meter muito mais medo que outros filmes de terror por aí. Você nunca sabe se o cara é psicopata, abusador, estuprador ou apenas mais um lunático, e isso vai atormentando.


A história se passa em Denver, no ano de 1978. Uma série de sequestros misteriosos envolvendo crianças atormenta os moradores locais. Finney Shaw (Mason Thames) acaba sendo uma de suas vítimas enquanto sua irmã Gwen (Madeleine McGraw) possui uma habilidade herdada de sua mãe (ver coisas através dos sonhos) e a utiliza para ajudar a polícia local no resgate de Finney.


Sem muitos artifícios de figurino ou maquiagem (à exceção das máscaras utilizadas pelo antagonista), o visual aposta em um clima mais sombrio e denso, principalmente nas cenas em que as vítimas estão presas no porão. Outro ponto que merece destaque é a trilha sonora, que vai criando um ambiente imersivo e quase hipnótico, jogando-nos a momentos de sustos e tensão em seus ápices. E um dos pontos que traz maior tensão ao filme é justamente o telefone preto do porão, utilizado pelas vítimas anteriores a se comunicarem com Finney… tem cenas bem arrepiantes com ele.


Sobre as atuações, temos vários atores coadjuvantes, como o pai de Finney e Gwen, Mr. Shaw (Jeremy Davies), Robin (Miguel Cazarez Mora), Vance (Brady Hepner) e Donna (Rebecca Clarke), entre outros. No geral, as atuações não comprometem nem são dignas de Oscar, apenas atuações bem feitas. Faço ressalvas para Robin, Gwen, Finney e Mr. Shaw, além do próprio Ethan Hawke (The Grabber).


Ethan mandou bem demais no papel e você nunca sabia o que esperar dele. Outro que me deixou muito arisco nas suspeitas foi Mr. Shaw, que praticamente me levou a imaginar que estivesse escondendo um grande segredo durante toda a trama por conta de seus comportamentos. Sobre Robin, foi fundamental para o desenvolvimento do personagem Finney. E em relação a Gwen, me encantei com ela logo nas primeiras cenas… deu show de interpretação!


Embora o roteiro seja sólido e sem muitas artimanhas e artifícios, alguns pontos me deixaram um pouco confuso. Um deles é sobre as motivações do antagonista, que não ficam bem claras… pelo menos, não ficaram para mim. O outro é que algumas técnicas e takes utilizados para revisitar o passado das vítimas ficaram estranhos e me incomodaram um pouco, mas nada que afete o filme em si.


No geral, é um filme bem tenso, com algumas cenas pontuais de terror (e bem sanguinárias, por sinal), focando muito mais em terror psicológico que físico em si, trazendo muita adrenalina e momentos sem respirar. Para quem gosta de se sentir apavorado e com medo mas não curte muito a trashzeira habitual, O Telefone Preto equilibra muito bem esses dois fatores e testará seu coração em vários momentos. Nota 8 para o filme!


E você, já assistiu ao filme? Qual sua impressão sobre ele? Deixe seu comentário a respeito. Ah, e acompanhem nossas resenhas pois estaremos trazendo um review da season 1 da série Sandman. Respire fundo e voe alto!

 
 
 

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