RESENHA A LENDA DO TESOURO PERDIDO: NO LIMIAR DA HISTÓRIA - SEASON 1
- Angers Moorse
- 10 de fev. de 2023
- 4 min de leitura
Salve salve, aventureiros e aventureiras de Atlântida!
Se você é aventureiro, gosta de mistérios, enigmas e charadas e seu personagem favorito é Indiana Jones ou Benjamin Gates, então essa série foi feita para você! A Lenda do Tesouro Perdido: No Limiar da História expande a franquia com muita qualidade, mantendo a mesma pegada de ação, emoção e aventura dos filmes.
A trama gira em torno do tesouro panamericano, desaparecido há séculos e mantido protegido pelas Filhas da Serpente, grupo do qual a mãe da protagonista Jess Valenzuela (Lisette Olivera) fez parte. Junto dos amigos Liam (Jake Austin Walker), Ethan (Jordan Rodrigues), Tasha (Zuri Reed) e Oren (Antonio Cipriano), Jess encontra pistas e precisa desvendar enigmas até chegar ao tesouro e o proteger da ambiciosa Billie (Catherine Zeta-Jones).
Para isso, outros personagens vão surgindo na trama, como o próprio Peter Saduski (Harvey Keitel), a agente Ross (Lyndon Smith), o braço direito de Billie, Kacey (Breeda Wool), o Dr. Zeke (Tommy Savas) e um homem pra lá de suspeito (Joseph D. Reitman), além do enigmático agente Hendricks (Armando Riesco) e de Rafael Valenzuela (Jacob Vargas), pai da protagonista.
Falando sobre o elenco, achei muito bem desenvolvido e escolhido. Não vi ninguém sendo peso morto na série, porém senti um pouco de falta no desenvolvimento de Liam, achei simples demais sua história. Em relação a Jess, foi bem aprofundada e com várias lembranças de sua mãe, merecendo maior abordagem sobre ela em uma futura temporada.
Meus personagens favoritos foram a agente Ross, a própria Jess e seu pai Rafael, além de ter surtado já no primeiro episódio com o retorno de Harvey Keitel como Peter Saduski (um dos meus três personagens do coração dos filmes) e com a inesperada aparição de Riley Poole (Justin Bartha) no episódio quatro. Além deles, quem me surpreendeu foi a revelação do penúltimo episódio em relação ao agente Hendricks (essa me pegou muito de surpresa).
Uma das coisas que mais me conquistaram foram as inúmeras referências dos filmes dentro dos episódios, principalmente nos dois primeiros (que já ganharam meu coração). Por exemplo, o fato de Saduski gostar do livro de Riley e ter um exemplar em seu escritório, o cachimbo de alga e os óculos e alguns documentos do segundo filme. Além disso, quando Peter fala a Hendricks sobre ter prendido o ladrão da Declaração da Independência, faz referência direta a Gates, que retornará no terceiro filme da franquia, em desenvolvimento.
Ah, e o episódio três fez até referência a Elvis e sua famosa mansão, colocando-o como membro de uma organização ligada às Filhas da Serpente, incluindo a existência de uma sala secreta repleta de objetos misteriosos e polêmicos de sua carreira. Achei uma sacada genial fazer essa referência na série.
Entre seus dez episódios, uma penca de plot twists incríveis e explodidores de cabeça, levando-me a criar inúmeras teorias doidas. Algumas se provaram totalmente erradas, mas outras ainda podem vir a serem exploradas nas próximas temporadas (tomara que sejam confirmadas mesmo). Até o momento, a pressão dos fãs é gigantesca pela renovação, mas a Disney não bateu o martelo…, mas duvido não renovarem.
Não preciso nem falar sobre trilha sonora, ambientação e cenografia, que ficaram um show à parte. Amei a mansão de Saduski e o pântano. Porém, algumas coisas não me agradaram, como a sala do tesouro, a quase morte da agente Ross pelo próprio parceiro Hendricks (cara, fiquei com uma raiva quando isso aconteceu… pra que fazer isso com ela???) e a forma como Tasha e Oren a salvaram (forçaram um pouquinho nessa cena).
Outra decepção foi o não aparecimento de Nicholas Cage como Ben Gates no último episódio… nem mesmo Riley deu as caras. estava esperando por eles no final, mas quem sabe estão guardados para uma futura temporada ou com eventuais conexões da série com o terceiro filme, seria épico. Contudo, acredito que o foco seja na página 47 (vejam a cena no segundo filme Ben e o Presidente dos EUA).
Sobre o tesouro, meu único pensamento é que foi apenas uma pequena parte de um gigantesco mistério, e o final da Season Finale deixa claro isso com a nova descoberta de Liam após mexer nos arquivos de seu avô. Ou seja, o tesouro descoberto na primeira temporada é apenas uma pequeníssima parte de algo gigantesco por vir… fiquei hypado!
No geral, sou obrigado a contrariar os críticos e dizer que essa série foi praticamente perfeita. Apesar de um roteiro simples, não inventaram muita coisa radical demais e que pudesse prejudicar o andamento da história, e isso é muito positivo (leiam minha crítica sobre Thor: Love & Thunder e vocês vão entender). Personagens incríveis, muitos mistérios, reviravoltas, suspense, amor, ação, emoção e surpresas. Minha nota? Só não dou 9,5 por alguns mínimos detalhes, mas a série é excelente. E já estou ansioso pela próxima temporada, prometendo ser ainda mais insana!
E você, o que achou da série? Qual seu personagem favorito? E quem você gostaria de ver na próxima temporada? Deixe nos comentários. Em breve, novas resenhas chegando, então fique ligadinho por aqui! Respire fundo e voe alto!
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