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RESENHA - DESENCANTADA

  • Foto do escritor: Angers Moorse
    Angers Moorse
  • 11 de dez. de 2022
  • 4 min de leitura
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Salve salve, aventureiros e aventureiras de Atlântida!

Na última sexta-feira, a Disney liberou em seu streaming Disney+ a tão aguardada sequência de Encantada, o musical estrelado por Amy Adams. Desencantada veio com muita expectativa e a promessa de aprofundar mais a história da protagonista Giselle. Quer saber o que achei? Então, vem comigo!

De cara, fica o aviso. Se você não gosta de musicais, provavelmente não terá muitas alegrias com o filme, justamente por ser praticamente 100% musical (obviamente). Então, se for assistir, evite ambientes escuros e horários a partir das 20:00, pois a chance de tirar um cochilo é grande. Contudo, se você é fã do estilo, ficará muito feliz.

Como mencionado, Desencantada começa alguns anos após os acontecimentos do filme anterior, com Giselle (Amy Adams) e Robert (Patrick Dempsey) casados e pais da pequena Sofia e com Morgan (Gabriella Baldacchino) entrando na adolescência. Ou seja, muita coisa acontecendo desde o “felizes para sempre”. Porém Giselle começa a perceber que finais felizes nem sempre são possíveis e decide tentar a sorte em uma cidadezinha chamada Monroeville.

Só que essa busca pela felicidade e magia que havia em Andalasia é mais complexa e assustadora na vida real e, ao recorrer a um artefato mágico de sua terra natal, Gisella acaba se tornando naquilo que mais temia: a madrasta malvada. E em meio a todos os conflitos, a Rainha Malvina Monroe (Maya Rudolph) decide se apoderar do artefato e acabar com Andalasia de uma vez por todas. Para ajudar a salvar seu final feliz, Giselle conta ainda com a ajuda de Nancy (Idina Menzel) e do Príncipe Edward (James Marsden), além de Tyson (Kolton Stewart), interesse amoroso de Morgan.

De início, amei a parte de figurino, maquiagem, iluminação e cenografia. Realmente, Monroeville lembrou muito Andalasia, algo que é mencionado pela própria Giselle logo no início do filme. E sem querer dar spoilers do filme (mas já dando), a cidade real realmente se transforma na fictícia em determinado momento, tudo por conta do uso de magia sem se atentar aos detalhes. É o velho problema das pessoas em usar as coisas sem ler o manual de instruções antes… fica a dica.

Sobre elenco, as atuações são muito fofas e pouquíssimo irritantes (apenas em alguns momentos fiquei um pouquinho incomodado, mas nada grave). Morgan até que não é uma adolescente chatinha, achei ela muito fofa e bem menos revoltada do que o habitual. Robert mantém aquela mesma energia otimista e acolhedora, um verdadeiro príncipe encantado. Nancy e Edward atuam meio que como um lado conselheiro e cômico na trama, os dois também muito amáveis.

Senti falta de um pouco mais de vilania de Malvina e suas parceiras, achei que esse foi um dos pontos que mais me desagradou no filme. Claro que não era para serem devoradoras de crianças ou algo do tipo, mas faltou um quê de maldade a mais. Em contrapartida, quem diria que veremos nossa doce e gentil Giselle sendo uma vilã tão intimidadora e maléfica assim? Ela praticamente carrega o filme, seja nas atuações como a princesa amável de Andalasia seja como a madrasta malvada.

Aliás, curti muito esse lado mais sombrio dela, tornando-a uma vilã de respeito. Não à toa que a Amy Adams é meu crush cinematográfico… quem resiste a esses olhos azuis, a esse sorriso encantador e a essa vilania que nos enfeitiça tanto? E o mais legal é que ela fez outros filmes incríveis e em vários estilos, e sempre colocando muito talento, charme, encanto e carga emocional em seus papéis.

Bom, e se o filme é um musical, nada melhor que uma ótima trilha sonora, concordam? E nesse ponto, o filme é um espetáculo à parte. A propósito, tem muitos filmes musicais ou de animação musical que pecam justamente nessa parte (olha só a ironia). Ou vira aquela coisa de elevar a voz ao máximo para mostrar peso e imponência ou então fazem uma coisa muito levinha e sem emoção. E em Desencantada, cada música faz você se levantar do sofá e dançar junto, são muito contagiantes! Ah, e as coreografias das músicas também são lindas!

Como nem todo filme é perfeito, ele também tem seus deslizes. Um deles é em relação a Malvina, conforme já mencionei acima. E o outro é que em alguns momentos o filme fica um pouco arrastado e travado. Dica de ouro: não assista a esse filme se estiver com sono, porque em algumas partes a chance de entrar no mundo dos sonhos é bem real. Todavia, isso não desabona o filme e tira seus méritos, que são muitos.

Ah, e antes que eu esqueça, a presença dos animais também é muito bacana, principalmente o começo do filme com o esquilo contando a história a seus filhotes… muito fofos! Minha avaliação? Entre erros e acertos, o filme teve muito mais méritos e merece uma nota 8,5 ou 9. Ainda assim, fico com o primeiro, que teve um roteiro um pouco mais coeso e uma vilã muito mais intimidadora e relevante. foi uma continuação que merece elogios e que deixou uma pontinha solta para um possível terceiro filme. Pode curtir, pois vale à pena!

E você, já assistiu o filme? O que achou de Giselle? Deixe seu comentário a respeito. Ah, e acompanhem nossas resenhas porque ainda teremos coisas boas chegando até o final do ano! Respire fundo e voe alto!

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