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RESENHA INDIANA JONES E A RELÍQUIA DO DESTINO

  • Foto do escritor: Angers Moorse
    Angers Moorse
  • 22 de set. de 2023
  • 4 min de leitura

Atualizado: 22 de jan. de 2024



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Salve salve, aventureiros e aventureiras de Atlântida!

Estava com saudades do arqueólogo mais famoso e amado de todos os tempos? Pode abrir aquele sorrisão, pois ele voltou com tudo para a saideira (oficial?)! Indiana Jones e a Relíquia do Destino estreou em 30 de junho de 2023 e chegou chutando a porta, recheado de nostalgia, ação, emoção e aventura.

Embora a produção esteja dando prejuízo até o momento (US$ 365 milhões em bilheterias até o dia 06 de agosto e valor total de produção+marketing em torno dos US$ 300 milhões), o filme conseguiu até que agradar relativamente a crítica (69% de aprovação) e caiu nas graças do público (88% de aprovação).

Obviamente, o fato de ser o último filme do ator Harrison Ford no papel do arqueólogo Indiana Jones (se não tivermos nenhuma mudança) já traz por si só aquele ar de saudade e nostalgia e isso fica explícito no filme da primeira à última cena. Aliás, o início do filme já mostra que a aventura é o carro chefe do novo longa da franquia, não deixando a gente respirar nem por um segundo.

Uma das coisas que mais gostei foi justamente o filme ser meio que uma continuação de A Última Cruzada, trazendo Indiana e Basil Shaw (Toby Jones) em um trem recheado de nazistas carregando um misterioso artefato para seu Führer. Usando recursos de IA para rejuvenescer Harrison Ford, um jovem Indiana mostra toda a sua esperteza, agilidade e coragem para fugir do trem e carregar consigo o artefato.

Aliás, esse uso de IA no ator me surpreendeu bastante. Toda tecnologia quando utilizada da forma errada, fica bisonha, vide o Superman bochechudo na Liga da Justiça de Joss Whedon ou as horripilâncias de Thor: Love & Thunder. Dessa vez, o rejuvenescimento ficou incrível e trouxe as velhas características faciais do ator da época dos clássicos da saga.

E por falar em elenco, amei todos os personagens, mas focarei nos principais aqui nesta resenha. Antonio Banderas dá vida ao marinheiro Renaldo, antigo amigo de infância de Indiana e a quem o protagonista pede ajuda na Grécia. A sinergia e dinâmica entre os dois atores é incrível. Quem também rouba a cena é a agente governamental durona Mason (Shaunette Renée Wilson), mesmo com muito pouco tempo de tela. Aliás, a própria atriz revela não ter ficado muito feliz com isso.

E pelo lado dos antagonistas, temos a ambiciosa Helena Shaw (Phoebe Waller-Bridge), cheia de nuances, camadas e decisões erradas (e certas da metade para o final do filme). Ela é afilhada de Indy e filha de Basil e o entrosamento entre ela e Ford também é incrível. Vê-la como vilã foi maravilhoso, mas também curti demais a virada sofrida ao longo do filme.

E se todo filme de Indy teve um vilão marcante, dessa vez não seria diferente. E Mads Mikkelsen é excelente no papel de Jürgen Voller, ex-nazista e antigo inimigo de Indy. Em sua versão jovem (também com o uso de IA/CGI), ele se mostra impiedoso, viril, ameaçador e muito estrategista. E sua versão atual também não deixa nada a desejar, dando muito trabalho para o protagonista. E cá pra nós, ele fica super bem de vilão… o cara é um baita ator!

Outro ponto incrível da trama é o artefato chave do filme, a famosa máquina Anticítera, criada pelo matemático grego Arquimedes. No filme, ela é chamada de Relíquia do Destino, Máquina ou Disco de Arquimedes e sua finalidade é localizar rupturas temporais e permitir viagens no tempo. Na vida real, é um dispositivo grego do século II a.C. e capaz de rastrear movimento de astros e planetas e de prever eclipses. Achei fantástica essa adaptação do mecanismo para o filme, incluindo um final surpreendente ao lado do próprio Arquimedes.

E falando nisso, essa cena final foi emocionante e muito bem elaborada. Impossível não se conectar e ficar sem ao menos uma lágrima nos olhos. Outra cena que mereceu destaque é o tão aguardado reencontro de Indy com seu grande amor Marion Ravenwood (Karen Allen)… outra cena que deu aquela emocionada e me arrancou aquele sorriso de orelha a orelha!

Nem preciso dizer que cenários, figurinos, maquiagem, iluminação e efeitos visuais são maravilhosos. E a trilha sonora não fica atrás e dá aquele up para a produção, nos fazendo grudar na poltrona do cinema sem respirar em muitos momentos. E o tão controverso assunto chamado “roteiro” também foi o ponto alto do filme. Não ficou enjoativo, cansativo ou chato em nenhum momento e deu a dinâmica certa na cena certa o tempo todo. Um dos pouquíssimos roteiros que achei praticamente perfeitos!

Resumo do filme? Uma despedida (será?) maravilhosa para Harrison Ford como Indiana Jones em um filme poderoso, emocionante, repleto de ação e aventura. Produção impecável e repleta de easter-eggs (aos outros filmes da franquia e ao Grito de Wilhelm, entre outros). Embora não haja cenas pós-créditos, aquela última cena do chapéu me deixou com a pulga atrás da orelha… será que teremos um reboot da franquia com outro ator? No geral, o filme ganha meu 9,5 (quase 10) e muitas recomendações!

E aí, o que achou do filme? Conhecia a verdadeira história da máquina Anticítera de Arquimedes? e no caso de um reboot, quem você escalaria para o papel de Indiana Jones? Deixe sua opinião nos comentários e siga acompanhando nossas resenhas. Respire fundo e voe alto!

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