RESENHA ELVIS
- Angers Moorse
- 22 de jul. de 2022
- 3 min de leitura
Salve salve, aventureiros e aventureiras de Atlântida!
No dia 16/07, resolvi ver o filme Elvis, que conta um pouco sobre a história do ícone da música mundial e considerado o Rei do Rock. Havia visto o trailer antes e gostei do que vi, mas não estava preparado para a pancada que foi o filme! Curioso para saber o que achei? Então, vem comigo!
Já de cara, preciso deixar claro que, apesar de gostar de várias músicas de Elvis Presley, não sou lá muito fã. Gosto, mas não morro de amores (tenho outros artistas favoritos). Assim, fui ao cinema sem grandes expectativas e imaginando o que aconteceria no filme, com base em algumas informações que já tinha sobre a vida e carreira do artista. Contudo, o filme me pegou muito de surpresa e de uma forma extremamente impactante e positiva.
A começar por figurino, maquiagem, fotografia e iluminação, que foram IMPECÁVEIS! Todos os elementos estavam lá, desde os shows de início de carreira às superproduções, passando pelos guetos e demais ambientações. Cada mínimo detalhe estava lá, fazendo toda a diferença e tornando o filme visualmente incrível.
A direção de Baz Luhrmann e o roteiro de Craig Pearce não perdem a dinâmica, emoção e brilhantismo em nenhum momento. Obviamente, muita coisa da verdadeira história foi aliviada para o filme, ainda mais se levarmos em conta que toda a trama não é pela visão do próprio Elvis ou de sua família, mas sim, pela do Coronel Tom Parker, o polêmico empresário do artista. Sinceramente, não senti nenhum furo de roteiro ou algo que pudesse comprometer a história e achei o timing do filme perfeito (algo raro de se ver nos últimos anos).
Sobre o elenco, preciso destacar o power trio do filme. Austin Butler me impressionou demais no papel de Elvis… o cara literalmente incorporou o personagem durante todo o filme! Todos os trejeitos, movimentos, dinâmica da voz e nuances estavam lá, além de ele conseguir colocar emoção sempre que era preciso. Na minha visão, atuação impecável dele e digna de Oscar de Melhor Ator!
Outro nome que preciso destacar é o de Olivia DeJonge, no papel de Priscilla Presley. Além de ser belíssima e mega talentosa, ela conquista o espectador da primeira à última cena de forma mágica. Fazia tempo que uma atriz não me impressionava e me conquistava tanto assim. Outro nome que merece estar concorrendo à estatueta de Melhor Atriz… ela é muito fofa!
e não posso deixar de falar sobre A LENDA Tom Hanks… o cara é MITOLÓGICO! Sua atuação no papel de Tom Parker foi pesada, forte, impactante e que me fez ficar com uma raiva gigantesca do personagem durante grande parte do filme, sinal que ele conseguiu colocar muito peso ao papel. Aliás, eu sabia que as tretas de Elvis com o coronel eram grandes, mas não imaginava que estavam no nível que foi retratado no filme. Mesmo sendo pela visão do próprio coronel, o filme não alivia nas falcatruas, arrogância, sacanagem e escrotice do personagem (minha vontade era a de falar um monte de palavrão apra expressar minha raiva). Tom Hanks é um MONSTRO DO CINEMA!
E sobre a trilha sonora? Seria sacanagem falar de um filme sobre Elvis sem entrar no quesito músicas. Teve praticamente todos os clássicos do artista, além de algumas pérolas como Vegas (Doja Cat), The King and I (Enimen e CeeLo Green) e If I Can Dream (Måneskin). Porém, é justamente em relação às músicas do próprio Elvis que ficou minha única ressalva ao filme. Faltou trabalhar um pouco mais o processo de composição de alguns clássicos, o que aconteceu nas biografias Rocket Man (sobre Elton John) e Bohemian Rhapsody (sobre o Queen).
O que achei? Um filme espetacular, impactante, pesado em vários momentos e muito emocionante em outros. Elenco de peso e que fez jus à sua escalação, roteiro e direção impecáveis e muitos momentos inesquecíveis. Para mim, forte candidato ao Oscar 2023 que, pelas minhas contas, já merece umas 7 estatuetas!
Por ora, é isso. Acompanhe nossas resenhas, pois estaremos monitorando tudo o que rolar nas telinhas e telonas. Respire fundo e voe alto!
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