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RESENHA ESPECIAL DE HALLOWEEN - WEREWOLF BY NIGHT

  • Foto do escritor: Angers Moorse
    Angers Moorse
  • 10 de out. de 2022
  • 4 min de leitura
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Salve salve, aventureiros e aventureiras de Atlântida!

Se você curte o lado sombrio da DC e é apaixonado pelos personagens da Marvel, então o especial de Halloween que a Disney/Marvel Studios preparou para você é a pedida certa! Werewolf By Night (em português, Lobisomem Na Noite) une o melhor dos dois mundos, trazendo o visual dark e sombrio dos filmes da DC (aquela versão da Liga da Justiça de Zack Snyder em preto e branco) com a magia dos personagens da Marvel em seu lado mais obscuro e assustador.

E não pensem que por ser uma produção da Disney eles aliviaram na dose de terror não. Teve braço decepado, machado na cabeça, sangue jorrando na tela e corpos decepados e mutilados em seus cinquenta minutos de especial. Ah, e se você também pensa que não teve nenhuma ligação com o MCU, cometeu outro equívoco.

De cara, impossível não lembrar dos clássicos filmes do Homem-Coisa, Drácula, Frankenstein, Lobisomem e outras obras icônicas da época em que os filmes não eram coloridos. Só esse detalhe já trouxe aquele gostinho de nostalgia… ponto mais que positivo.

Muitas pessoas podem ter estranhado o fato de não ser um especial colorido, mas isso não afeta em nada a experiência. Ao contrário, traz o espectador ainda mais para dentro da trama e cria um ambiente assustadoramente imersivo. Mas você deve estar se perguntando “que história é essa, afinal?”. Então, permita-me lhe explicar.

A treta gira em torno da família Bloodstone e o falecimento de seu patriarca, Ulysses. Verussa é uma mulher misteriosa (e supostamente amante de Ulysses) e portadora de um amuleto chamado Pedra de Sangue, que dá ao seu portador poderes como força, proteção e longevidade. Para ter direito ao artefato, é convocado um ritual de caçada, no qual apenas um será declarado vencedor se capturar uma criatura sombria. Para isso, vários caçadores de monstros são reunidos em uma espécie de labirinto.

História apresentada, vamos aos detalhes. O primeiro ponto a destacar é sobre a família Bloodstone, famosa por caçar monstros e criaturas sombrias. Cullen é o filho de Ulysses e Elise, não mencionada no especial, além de ser irmão de Elsa, uma das personagens centrais da trama. Nas HQs, Cullen acaba se envolvendo em conflitos com a S.H.I.E.L.D., Capitão Britânia e Barão Zemo. Quem sabe, o núcleo sombrio do MCU possa introduzir outras histórias e personagens desse núcleo em breve.

Outro detalhe é a Pedra de Sangue, único objeto colorido no episódio. E não é à toa ela ser vermelha, uma vez que envolve Magia do Caos nela, ao que parece. Não descarto possíveis ligações no futuro do MCU com a Feiticeira Escarlate e Agatha Harkness, mesmo porque a própria origem do Lobisomem está atrelada ao Darkhold (o mesmo livro lá de WandaVision).

Segundo o produtor do episódio, Brian Gay, a Pedra de sangue é um artefato único e extremamente poderoso e importante, com o poder de controlar todas as criaturas sobrenaturais. E não há outras delas em outros universos, pelo que fica subentendido, destacando ainda mais sua importância. E essa busca poderá até mesmo influenciar no vindouro filme Blade.

Mais uma curiosidade: o especial, apesar de não ser relevante no momento para o MCU, será extremamente importante em seu futuro, segundo palavras do próprio Kevin Feige. Isso levou os fãs a especular em que momento da linha cronológica o especial se encaixa. Embora a data do falecimento de Ulysses não seja revelada, na cena em que vemos Jack Russel e Elsa presos dentro da sala cheia de túmulos, vemos em vários o ano de falecimento como 1968, mas em um deles consta o ano de 1986. Em tese, isso colocaria os acontecimentos do episódio entre Capitão América: O Primeiro Vingador e Capitã Marvel.

Não pensem que esqueci do Ted, o Homem-Coisa não. Sim, ele apareceu e seu visual ficou irado! Aliás, Jack Russel é amigo íntimo do monstro e está infiltrado na caçada, mas não para o capturar e matar, mas sim, para o tirar dali. E a interação entre os dois e Elsa é incrível… até parecem amigos de longa data. Essa conexão entre eles traz alguns momentos engraçados em meio ao caos e terror do episódio.

No final das contas, temos uma surpresa, remetendo novamente a WandaVision. Quando Elsa finalmente toma posse da Pedra de Sangue, a cena muda de P&B para colorido. Possivelmente seja um dos poderes do próprio artefato e seus mistérios possam vir a ser explorados em futuras produções envolvendo Agatha e a Feiticeira Escarlate. Para quem estava pensando que o episódio era aleatório, acho que já mudou de opinião.

Minha opinião: surpreendeu positivamente em vários aspectos, principalmente em questão de roteiro (finalmente uma produção que acertou nisso!), visual e conectividade com o MCU. Por mais que tenham antecipado (e muito) a data de lançamento, não creio que tenha sido um tiro no pé e que afete os desempenhos da Season Finale de She-Hulk ou do próprio especial em si. Minha nota? 10, e com muita alegria!

E você, gostou do especial Werewolf By Night? Deixe seu comentário a respeito. Apenas lembrando que ainda teremos o especial de Natal dos Guardiões da Galáxia em dezembro. Então, continue conosco porque estaremos de olho em tudo o que rolar! Respire fundo e voe alto!

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