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RESENHA PÂNICO VI

  • Foto do escritor: Angers Moorse
    Angers Moorse
  • 24 de mar. de 2023
  • 3 min de leitura

Salve salve, aventureiros e aventureiras de Atlântida!

Recentemente, decidi assistir ao filme Pânico VI, seguindo no embalo dos outros filmes da franquia iniciada lá em 1996. Embora possa parecer mais do mesmo, garanto que não é, e por vários motivos. Quer saber o que achei do filme? Então, venha comigo… se tiver coragem!

Já de cara, preciso dizer que embora a trama siga mais ou menos a mesma linha de seus antecessores, o novo filme é muito mais pegado, visceral, violento, sanguinário e elétrico, e isso já fica bem claro logo na primeira cena. Impossível não começar a teorizar logo cedo sobre quem seria o misterioso assassino mascarado Ghostface.

A treta gira em torno das irmãs Tara e Sam Carpenter, brilhantemente interpretadas por Jenna Ortega e Melissa Barrera. As duas apresentam enorme sinergia em todas as cenas, carregando o peso de um passado marcado por mortes, sangue e terror. Além disso, elas ora passam a sensação de presas extremamente vulneráveis e frágeis ora nos impressionam com tamanha ferocidade e frieza.

Ao lado de Chad Meeks-Martin (Mason Gooding) e Mindy Meeks-Martin (Jasmin Savoy Brown), Tara e Sam são os quatro sobreviventes dos massacres do vilão e também demonstram incrível sinergia, sagacidade e força, com atuações brilhantes e intensas. Por mais que tivesse minhas dúvidas em relação à sanidade de Mindy, mostrou-se brilhante e perspicaz.

O elenco é recheado de nomes conhecidos e que engrandecem a trama, mesmo aparecendo apenas em algumas cenas, casos de Laura Crane (Samara Weaving), Danny Brackett (Josh Segarra), Billy “Stab” Loomis (Skeet Ulrich) e Anika Kayoko (Devyn Nekoda), entre outros.

Kirby Reed (Hayden Panettiere) e o retorno incrível de Gale Weathers (Courteney Cox) fazem um contraponto muito interessante entre a policial e a jornalista investigativa, fazendo meio que um jogo de gato e rato o tempo todo na trama. E mais, por algumas vezes tive minhas sérias desconfianças em relação à Kirby. Aliás, desconfiar de todo mundo é o que o filme traz de melhor.

E se temos os (será?) protagonistas, também temos o núcleo dos (será?) antagonistas. Quinn Bailey (Liana Liberato), Ethan Landry (Jack Champion) e Detetive Wayne Bailey (Dermot Mulroney) dão um show à parte e te levam da perspicácia e seriedade à insanidade e loucura total de uma cena para outra. Amei os três personagens, mas principalmente a Quinn… arrasou!

Falando sobre os aspectos técnicos, nenhuma crítica para o filme. Mesmo acontecendo na maior parte do tempo à noite e em ambientes com pouca (ou nenhuma) iluminação, isso não me incomodou em nenhum momento. Ao contrário, só ampliou a sensação de insegurança e pavor que o filme propõe. Trilha sonora, figurinos, maquiagem, cenários e fotografia também ficaram ótimos.

Destaque para o santuário dedicado ao Ghostface, um lugar assustador, sombrio e cheio de easter-eggs, referências e detalhes sobre a franquia e seus cinco filmes antecessores. Para quem curte a saga, ficou encantado com esse cenário em particular.

E sobre as mortes? Esqueça os filmes anteriores… aqui, a coisa é muito mais sanguinária! Tirando algumas mortes pontuais dos outros filmes, o Ghostface desse filme é bem menos irônico e muito mais violento, aplicando um terror psicológico não visto anteriormente e que chega a apavorar até mesmo a personagem Gale. Embora sendo muito cascuda e acostumada com o vilão, a nova versão deixou-a muito mais aterrorizada.

Em linhas gerais, Pânico VI é o melhor filme da franquia (disparado) e um dos melhores filmes de terror recentes. Com uma pegada muito mais violenta, mortes surreais, tortura psicológica e reviravoltas alucinantes, é o filme ideal para aquela sessão de terror com os amigos… e essa merece pipoca para acompanhar!

Embora o roteiro siga na mesma pegada dos outros filmes, conseguiram fugir de certa forma da mesmice e trazer alguns elementos bem interessantes. Sinceramente, não vi nenhum defeito que tenha prejudicado minha experiência com o filme ou alguma cena que pudesse ter sido feita de forma diferente. Ah, e não tem cenas pós-créditos.

Talvez, a única ressalva é que seja um pouco confuso em seu final, principalmente se você não lembra dos acontecimentos dos filmes anteriores, mas nada que um bom recap não resolva. Olho na Mindy, pois é uma personagem-chave para a treta toda. Não existe filme perfeito, mas Pânico VI chegou bem perto disso dentro de sua proposta inicial. Minha nota? 9,5, sem medo de ser feliz!

E aí, gostou do filme? Acertou quem era o verdadeiro Ghostface no decorrer do filme ou foi surpreendido com o final? Deixe nos comentários. Ah, e para 2023 vem muita coisa boa por aqui… fiquem ligadinhos! Respire fundo e voe alto!

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