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RESENHA SHAZAM! FÚRIA DOS DEUSES - SEM SPOILERS

  • Foto do escritor: Angers Moorse
    Angers Moorse
  • 23 de mar. de 2023
  • 4 min de leitura

Salve salve, aventureiros e aventureiras de Atlântida!

No último findi estreou nos cinemas o filme Shazam! Fúria dos Deuses, o segundo filme do super-herói da DC. Vindo embalado por uma séria onda de haterismo de crítica e público (muito disso em conta das indefinições a respeito do DCU) e carregando o ranço dos fãs por conta do primeiro filme, a expectativa e o hype andavam bem abaixo do esperado. Mas, será que o filme é tão ruim assim?

A resposta a essa pergunta pode ser um tanto quanto controversa haja vista a divisão entre fãs e haters. De fato, a arrecadação do filme foi um tanto abaixo do esperado, assim como as avaliações de “crítica especializada” e audiência. Porém, é o que sempre digo: opinião é algo muito subjetivo e no fim das contas, o que vale é a sua. Sem mais delongas, vamos ao que achei do filme, lembrando que esta é uma resenha SEM SPOILERS e na próxima semana, aí sim teremos a resenha COM SPOILERS.

Um dos pontos que me incomodou em relação ao primeiro filme foi o lado infantil, imaturo e idiota do herói em sua versão adulta (interpretada por Zachary Levi), sendo que sua versão jovem (interpretada por Asher Angel) era muito mais madura e adulta, o que é muito diferente das HQs. Neste novo filme, o ranço foi apenas até a metade do filme, sendo que a partir de determinado momento percebe-se certa evolução e maturidade do personagem em sua versão adulta. Ou seja, deixaram ele um pouco mais inteligente nesse filme.

Isso significa que deixou de ser piadista? Não, mas esse foi outro ponto positivo para mim. O número de piadas diminuiu consideravelmente em relação ao primeiro filme e não virou aquela aberração de Thor: Love & Thunder. Zachary Levi mandou bem pra caramba no novo filme, tirando algumas cenas específicas que ficaram bisonhas demais… mas isso fica para a resenha COM SPOILERS.

Outro ponto interessante foi o desenvolvimento dos demais personagens da família Shazam. Freddy Freeman (com Adam Brody na versão adulta e Jack Dylan na versão jovem), Darla Dudley (Meagan Good na versão adulta e Faithe Herman jovem), Pedro Peña (D.J. Cotrona na versão adulta e Jovan Armand jovem), Mary Bromfield (Grace Fulton em ambas as versões) e Eugene Choi (Ross Butler na versão adulta e Ian Chen jovem) tem maior espaço de telha, maior interação com Shazam (em ambas as versões) e várias cenas e diálogos interessantes.

Pelo núcleo das vilãs, Héspera (Helen Mirren) e Kalypso (Lucy Liu) chegam tocando o terror como as Filhas de Atlas e suas motivações no filme são bem claras e sem invenção, o que facilita muito ao espectador. De outro lado, temos a presença de Anthea/Anne (Rachel Zegler) fazendo um contraponto entre Véspera e Kalypso e uma ligação direta (e muito fofa por sinal) com um dos personagens da família Shazam. Pequena pausa para admiração… gente, a Rachel tá linda demais! Quem não cairia nos encantos dessa Deusa?

Um personagem interessante é o próprio Mago Shazam (Djimon Hounson) que, embora com atuação bem discreta, trouxe algumas frases e pensamentos bem interessantes não só ao herói, mas que se estende aos espectadores também. Em linhas gerais, as relações entre os personagens mostraram-se bem trabalhadas e sem muita invenção. Isso simplifica demais por um lado, mas evita erros indesejáveis pelo outro… é a chamada “bola de segurança”.

Em relação aos aspectos técnicos do filme, acertaram a mão e conseguiram um resultado bem bacana. Trilha sonora trouxe o clímax certo, fotografia, iluminação e cenários ficaram ótimos, figurino e maquiagem também não deixaram a desejar e o CGI botou muitos dos últimos filmes da Marvel no bolso (e nem falo nada sobre o Superman bochechudo do Joss Whedon).

As cenas de luta e ação também ficaram muito boas e geraram sequências bem empolgantes durante o filme. Enfim, sinceramente não entendi até agora qual o motivo desse ódio em relação ao filme (aguardando uma explicação plausível e bem argumentada). O filme é a oitava maravilha do cinema? Longe disso, mas também não é a pior produção da história… beeeeeeeeeem longe dessa alcunha também.

Obviamente, o filme não tem aquela obrigação de ser sério o tempo todo, mas conseguiu não ser uma comédia pastelão em sua essência, equilibrando bem piadas e momentos de tensão e ação. À exceção do meu ranço com o protagonista apenas até a metade do filme, um único detalhe ficou um pouco estranho, mas falarei sobre isso na próxima resenha.

Ah, e o filme tem duas cenas pós-créditos e ambas são bem interessantes, deixando algumas dúvidas sobre o futuro do herói no DCU. Portanto, fiquem até o final! Minha avaliação? Shazam! Fúria dos Deuses é um filme bem Family-friend, colorido e bem movimentado, com mais acertos que erros. Uma nota 8,5 ou 9 para ele fica bem justa… deixou aquele gostinho de quero mais!

Na próxima semana, trarei a resenha COM SPOILERS e, aí sim, vamos destrinchar tudo o que rolou, apareceu (ou não apareceu), expectativas x realidade, conexões, referências e o que representam as duas cenas pós-créditos. Respire fundo e voe alto!

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