RESENHA THOR: LOVE & THUNDER - COM SPOILERS
- Angers Moorse
- 13 de jul. de 2022
- 4 min de leitura
Salve salve, aventureiros e aventureiras de Atlântida!
Se você já leu nossa resenha do filme Thor: Love & Thunder SEM SPOILERS, hora de preparar a pipoca porque aqui teremos SPOILERS à vontade e sem restrições! Obviamente, não tem como lembrar de tudo, então focaremos em alguns pontos principais da trama. Chega de enrolação e vamos começar do final do filme, porque minha indignação com as cenas pós-créditos foi gigantesca.
A Marvel perdeu a chance de ouro de gerar um baita hype para Guardiões da Galáxia Vol.3. Confesso que estava esperando ansiosamente uma cena pós-créditos com os Guardiões, talvez até apresentando o Adam Warlock… já pensou no surto da galera e na expectativa que isso geraria no público? Mas não foi o que aconteceu.
A primeira cena mostra que Zeus ainda está vivo e recruta Hércules para ir atrás do Thor, confirmando que teremos Thor 5 no futuro (medo, medo, medo). Uma observação minha: o ator que interpretará o Hércules vai precisar dar um buff no shape, porque tá muito mirradinho pra encarar o Thor… nada que uns meses de treinamento com o The Rock não resolva.
E a segunda cena mostra a ida de Jane Foster para Valhalla, com Heimdal a recepcionando, da mesma forma que é nas HQs. Apesar de ser uma cena emocionante e muito fofa, não era para ter sido colocada ali (poderiam ter mostrado no final do filme, antes das cenas pós-créditos), mas sim, uma cena com os Guardiões e quem sabe algum personagem esperado pela galera… Bill Raio Beta ou Adam Warlock, talvez. Minha decepção com a Marvel nesse sentido foi gigantesca.
Mas, partindo para o início do filme, Gorr vai ao encontro do Deus Rapu e pede sua misericórdia, mas Rapu só quer saber de vida boa e putaria. Então, Gorr vê outro deus morto e com uma espada ao seu lado. Aparentemente, o deus é Knull, Deus dos Simbiontes e a espada é a Necroespada, assim como acontece nos quadrinhos.
Da mesma forma que o Darkhold chama e corrompe a Wanda em Doutor estranho no Multiverso da Loucura e a Espada de Ébano com Dane Whitman em Eternos, a Necroespada dá os poderes a Gorr e o corrompe, fazendo com que ele mate Rapu e parta em sua jornada de matar todos os deuses. E aí foi outro erro do roteiro: só vemos Gorr matando Rapu no filme todo… faltaram mais mortes e sangue dourado dos deuses escorrendo na tela, para dar mais peso ao vilão.
Outro detalhe interessante é em relação ao Stormbreaker. Se você lembra de Vingadores: Guerra Infinita, Groot corta um pedaço de seu braço para fazer o cabo da arma. Aqui, quando Thor enterra o machado e depois o retira da terra, ele já criou raízes. E mais, durante todo o filme, a arma parece possuir vida e consciência própria, o que pode indicar que uma parte do Groot esteja nele agora (ou poder até ser um novo Groot com superpoderes). Mais um motivo para terem aproveitado melhor os Guardiões no filme.
Como nem tudo é ruim no filme, uma aparição surpresa que me fez dar um grito foi a Darcy (por essa não esperava!). Desde Wandavision não a vimos mais nas produções da Marvel e sua interação com Jane Foster já me fez criar teorias sobre seu futuro no UCM. Será que ela aparecerá em mais alguma produção no futuro? Espero muito que sim (Marvel, nunca te pedi nada na vida!). E quem também deu o ar da graça foi a Lady Sif, na cena em que Thor vê Falligar morto. Além disso, ainda tivemos uma aparição em vídeo do Dr. Erik Selvig.
Tivemos a aparição de dois Celestiais na Cidade da Onipotência, local onde Zeus e vários deuses se reúnem para decidir algumas coisas não muito importantes (putaria é uma delas). No Palácio da Eternidade, local no qual a entidade Eternidade é acessada por Gorr, temos várias estátuas de entidades cósmicas interessantes (e se mexendo), como as de Uatu, O Vigia (aquele mesmo de What If…?), Morte, Íon, Infinito e no Celestial Arishem, O Juiz (o que aparece em Eternos). E falando na Eternidade, ficou praticamente idêntica às HQs. Vem coisa boa por aí… quem sabe, Galactus ou até mesmo os Filhos da Eternidade, já pensou?
Sobre referências e easter-eggs, teve muita coisa. Eric Masterson (personagem que assumiu a identidade de Thor nas HQs entre os anos 80 e 90), Jean-Claude Van Damme, os filmes Viagem à Lua, Apocalipse Now, O Enigma do Horizonte e Interstellar, a Manopla do Infinito (na sorveteria Cones do Infinito em Nova Asgard), o desodorante Old Spice (propaganda feita pela Valquíria), Jane Fonda e Jodie Foster, Nick “Furry”, o raio de Zeus chamado Thunderbolt (que é o mesmo nome de uma equipe criada pelo Barão Zemo nos quadrinhos e que ganhará filme no MCU), deusa Bast (de Pantera Negra, na Cidade da Onipotência) e até mesmo para O Fantasma da Ópera (camiseta usada em uma das primeiras lutas pela Valquíria)... essa eu curti pra caramba!
Mais uma curiosidade: o ator Russell Crowe estava cotado para interpretar Satanás na primeira versão do filme (inclusive, saíram algumas artes conceituais dele como o personagem). Ah, e não podemos esquecer de dar o devido destaque às duas cabras, que roubaram as cenas e arrancaram boas risadas (os gritos delas foram muito melhores que as piadas usadas pelo Taika Waititi no filme): Tanngrisnir e Tanngnjóstr (no texto clássico da mitologia) e Toothgnasher e Toothgrinder (nas HQs). Para mim, ao lado do Gorr e da Jane Foster, as cabras foram as melhores partes do filme.
Eram essas as referências, teorias e easter eggs que eu queria trazer nesta resenha. Ficou muita coisa de fora e se eu fosse colocar tudo aqui, seria quase um TCC. Se vocês lembrarem de mais alguma coisa importante, curiosa ou estranha que ficou de fora deixem nos comentários… ficarei feliz em trocar informações com vocês!
Só lembrando que teremos nesta quarta a última resenha de Ms. Marvel, em uma season Finale que promete muito. Olho no insta e no site, que terá a resenha completinha para vocês. Respire fundo e voe alto!
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