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RESENHA THE FLASH

  • Foto do escritor: Angers Moorse
    Angers Moorse
  • 25 de ago. de 2023
  • 4 min de leitura

Atualizado: 22 de jan. de 2024


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Salve salve, aventureiros e aventureiras de Atlântida!

Depois de muita especulação, boatos, teorias, cancelamentos, rumores e mais uma infinidade de doideiras, The Flash finalmente saiu nos cinemas. Com estreia no dia 15 de junho, o filme dividiu opiniões e teve uma bilheteria mundial em torno de US$ 263,6 milhões, algo muito abaixo do esperado. Mas, o filme é tão ruim assim? Ou só deu azar de sair na hora errada?

Só relembrando um pouco a conturbada história. O primeiro anúncio foi em outubro de 2014, com lançamento previsto para 23 de março de 2018. Em abril de 2015, Phil Lord e Christopher Miller iniciaram o desenvolvimento do roteiro, com a escolha de Seth Grahame-Smith como diretor e de Zack Snyder e sua esposa como produtores em 2015. Em fevereiro de 2016, a Warner anunciou o adiantamento da estreia em uma semana… e foi aí que as coisas começaram a dar errado.

Grahame Smith abandonou o barco em abril de 2016 alegando diferenças criativas, com a escolha de Rick Famuyiwa para diretor em junho. Mas Rick também abortou a missão em outubro (pelo mesmo motivo de Grahame, olha a coincidência), forçando a Warner a colocar o projeto na criogenia. Voltou a trabalhar no projeto em 2017, com a informação de que o filme adaptaria a conceituada história “Flashpoint” (ou “Ponto de Impacto”), com a escolha de Francis Daley e Jonathan Goldstein. Mas com a divulgação do título para apenas “The Flash”, entrou mais um pouco de água no chope.

E as tretas não pararam por aí. O início das filmagens precisou ser adiado por conta da agenda de Ezra Miller, além de certo descontentamento do ator com o roteiro, juntando-se ao quadrinista Grant Morrison para escrever um novo. O roteiro da dupla foi descartado pela Warner e dois meses depois, os diretores saíram do projeto (outra vez, por diferenças criativas, é mole?). Achou que acabou? Engano seu!

Em novembro de 2019, o diretor Andy Muschietti foi confirmado na produção (finalmente!), voltando a afirmar que o filme seria uma adaptação de “Flashpoint” e divulgando a data de lançamento para 1 de julho de 2022. Mas… aí veio a pandemia, paralisando novamente a produção. As filmagens foram feitas entre abril de 2021 e concluídas seis meses depois, com nova data de lançamento para 23 de julho de 2023. E quando tudo parecia resolvido, Ezra Miller se meteu em confusões e quase acabou com tudo!

Ufa… foi muita polêmica para o filme que deveria ser a salvação da DC nos cinemas. Só que o filme não entregou tudo o que prometeu. Aliás, seu maior erro foi vender uma coisa e entregar outra bem diferente. Algumas cenas tiveram um CGI deplorável enquanto outras ficaram incríveis. As cenas do início do filme, com aqueles bebês voando em slow motion e o herói fazendo um lanchinho no meio do salvamento ficou bizarra demais.

Outra cena bisonha foi quando Barry vê várias versões de vários heróis pelo Multiverso em colapso durante suas inúmeras (e frustradas) tentativas em voltar no tempo. Teve até aquela versão assustadora de Nicholas Cage como Superman (essa doeu), além de versões como Brandon Routh e Christopher Reeve e o Batman de Ben Affleck.

A própria atuação de Ezra Miller foi um tanto quanto questionável em boa parte das cenas, com algumas piadinhas muito sem noção, principalmente até a metade do filme. Outra parte bisonha foi aquele dente quebrado e remendado com chiclete que Barry consegue em uma das cenas. E olha que esse dente parece ter influenciado diretamente no final e na cena pós-créditos do filme… pracabá!

E as bizarrices não param por aí: além da aparição de George Clooney como Batman, tivemos Jason Momoa como Arthur Curry, totalmente embriagado e entregando a Barry um anel pode ser um tesouro de Atlântida. E na minha opinião, aquele Arthur não é o mesmo que vimos anteriormente, dando a entender que ou Barry fez besteira novamente ou então ele foi parar em outro universo… ficou confuso isso.

Mas o filme só tem lado ruim então? Não, há várias partes que se salvam. Uma delas é a aparição de Gal Gadot, embora bem discreta. Outra presença ilustre no filme é o General Zod. Na primeira vez que ele apareceu nos trailers, fiquei meio perdido, mas sua aparição no filme tem fundamento e ficou muito bacana. O Flash Reverso também ficou interessante, tirando a parte do uniforme.

Duas ausências sentidas no filme são o Flash da série (Grant Gustin) e da Iris West do Snyder Cut (que achei incrível). Porém, quem rouba a cena são o Batman de Michael Keaton (ficou insano) e a Supergirl de Sacha Calle. Na moral, a Sacha arrebentou no papel e não senti falta do Superman de Henry Cavill (ele aparece no filme). E sobre Michael Keaton, não preciso falar nada… senão for o melhor Batman, é o mais icônico, disparado!

Resumo: quem estava com a expectativa muito alta (meu caso), pode ter se decepcionado com o filme, mas ele não é esse desastre total como muitos dizem. Tem vários pontos negativos mas os pontos positivos compensam bastante. Sinceramente, esperava muito mais dele, mas conseguiu ser um filme aceitável. Minha nota: entre 7 e 8. Agora, é aguardar pela nova fase do DCU e ver se o filme causará algum impacto no novo universo.

E aí, o que achou do filme? Qual sua cena favorita do filme? E qual sua opinião sobre o impacto do filme no novo DCU? Conte para nós nos comentários e siga acompanhando nossas resenhas. Respire fundo e voe alto!

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