RESENHA - CAVALEIRO DA LUA - EP 05

Salve salve, aventureiros e aventureiras de Atlântida!

E a maluquice da série Cavaleiro da Lua (Moon Knight) não pára! O quinto episódio foi pra lá de revelador, pois trouxe várias lembranças e momentos da infância de Marc Spector e do surgimento do Cavaleiro da Lua. Inclusive, um pensamento sombrio e aterrorizador me passou pela cabeça, mas felizmente não aconteceu.

O primeiro ponto a destacar são as constantes trocas entre Marc/Steven durante as conversas com Arthur Harrow. Você fica o tempo todo sem saber o que é real e o que é imaginário! Achei isso fantástico na série, pois você é surpreendido a cada instante e a cada novo diálogo.

Já de cara, afirmo que Ethan Hawke e Oscar Isaac foram duas das melhores escolhas que a Marvel já fez em relação a personagem/intérprete. Se alguém não curtiu essas escolhas, aí é algo muito pessoal mesmo porque, tecnicamente falando, os dois estão impecáveis! Se eu já tinha curtido pra caramba eles, hoje veio a confirmação de que os dois são fodásticos! Que show de interpretações!

Lembram da deusa Taweret? Então, era ela mesma no final do episódio anterior e aqui teve destaque como a condutora da viagem de Marc/Steven para o pós-morte. Mas tudo depende do equilíbrio da Balança da Justiça contra a Pena da Verdade. E é aí que as coisas ficam interessantes.

Ao revisitarem as memórias da infância de Marc, fazemos nossa primeira descoberta assustadora: Marc tinha um irmão chamado Randall e foi acusado pela própria mãe como o responsável pela morte dele. A sequência de cenas é perturbadora e pode disparar alguns gatilhos nada agradáveis.

E mais: descobrimos que, por conta da morte de Randall, Marc apanhava violentamente da mãe e, apra aliviar sua dor, ele criou sua primeira personalidade. E adivinhem qual? Steven Grant, baseada em seu herói e aventureiro favorito, o Dr. Steven Grant! Então, o original sempre foi Marc e Steven foi apenas uma de suas fantasias para suportar a dor. Há várias cenas fortes focadas nessas transições… de cortar o coração.

Outra memória revisitada foi quando Marc é baleado e quase morre, mas recebe uma proposta de Khonshu para ser seu avatar. E é o que dizem: para quem já está no inferno, nada como aproveitar para abraçar o diabo! Marc cai no papo do deus da Lua e recebe seus poderes, sem saber o preço que viria a pagar.

Achou que a loucura acabou? Nem perto disso! No barco conduzido por Taweret, a balança não alcança o equilíbrio e as almas desequilibradas dos Duat chegam e tentam matar Marc. E é nesse ponto que o famoso arco da “Jornada do Herói” aparece. Steven acaba virando um Steven Grant e sai na porrada com as criaturas… pensa na cena insana! Essa transformação foi surpreendente e deixou até o próprio Marc de queixo caído.

Mas tudo o que é bom dura pouco e, em outra cena de cortar o coração, Steven acaba morrendo petrificado nas areias… essa cena foi pior que cortar cebola. No final das contas, a balança é equilibrada e Marc finalmente alcança os campos de junco.

As referências ficam por conta do quipá (simbolizando a origem judaica de Marc Spector), a menção ao plano ancestral (algo mencionado em Pantera Negra), a pintura do peixinho dourado de uma barbatana feita por Randall, a possível confirmação da existência de Jake Lockley (durante o interrogatório no manicômio, ele aparece com o nariz machucado e feições muito diferentes das de Marc/Steven) e o fato de que não sabemos de Randall morreu de fato, pois seu corpo não aparece (será que ele aparecerá no futuro como o vilão Cavaleiro das Sombras?).

Resumo do episódio? Louco, tenso, emocionante, explodidor de cabeças e repleto de cenas emocionantes e impactantes. Além disso, deixa aberto um mar de possibilidades para o último episódio. Vale até uma live na próxima segunda para conversarmos sobre isso, concorda?

Na próxima semana, a Season Finale dessa série incrível e que promete muita ação, aventura, mitologia e maluquice! Respire fundo e voe alto!