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RESENHA MS. MARVEL - EPISÓDIO 1

  • Foto do escritor: Angers Moorse
    Angers Moorse
  • 10 de jun. de 2022
  • 3 min de leitura

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Salve salve, aventureiros e aventureiras de Atlântida!

E lá vamos nós para mais uma série da Marvel Studios, apresentando a mais nova heroína do UCM. E a série Ms. Marvel chegou surpreendendo em termos de visual e aceitação de crítica e público! Com aproximadamente 87% de aprovação da audiência no site Rooten Tomatoes, ela veio em tom super descolado e divertido. Curioso pelo primeiro episódio? Então, aqui vamos nós!

A trama gira em torno da adolescente Kamala Khan, um jovem indiana que sonha alto com super-heróis, aventuras e tem como sua principal inspiração e referência a Capitã Marvel. Nesse primeiro episódio, vemos toda a jornada dela para ir a um concurso de cosplay na Avengercon, evento nerd/geek focado nos heróis e heroínas que salvaram o mundo de Thanos.

Preciso começar dizendo que a série veio com visual bem colorido e despojado, bem despretensioso. Outro ponto que achei incrível é a trilha sonora, que trouxe uma pegada bem anos 80… curti demais! Diálogos bem descontraídos, várias tiradas de humor e nada de exageros quanto a eventuais lacrações.

De cara, é impossível não se afeiçoar à protagonista, cheia de sonhos, marra e esperteza. Essa pegada jovial que a atriz Iman Vellani colocou na personagem ficou incrível… ela me fisgou tanto quanto a Kate Bishop (Hailee Steinfeld) em Gavião Arqueiro. Outro personagem com o qual me identifiquei de cara foi o Bruno Carrelli (Matt Lintz)... é muito a minha cara ele!

Uma decisão interessante é a respeito dos takes de câmeras e zoom em vários momentos. Por ser uma série bem descompromissada e com temática jovem, foi possível a utilização de tomadas com sobreposição, takes rápidos, tela dividida ao meio e alguns efeitos meio doidos que dão à série identidade própria, bem diferente dos outros filmes e séries do MCU.

Agora, o detalhe que mais achei bacana foi a questão do bracelete. Por ser uma relíquia de sua avó, fiquei pensando se aquilo poderia ser uma herança (ou legado) de família. Outra possibilidade seria esse bracelete ter vindo realmente do espaço, por conta dos poderes cósmicos, mas aí ficam as questões: de onde veio, quem trouxe e qual foi a primeira pessoa que usou?

Outra cena incrível foi quando ela utiliza seus poderes pela primeira vez. Ao causar uma baita confusão durante o concurso de cosplay, acaba meio que fazendo uma viagem interdimensional. embora não tenha ficado muito claro para onde ela foi, lembrou um pouco a cena de DOutor Estranho no Multiverso da Loucura quando America Chávez leva o Doutor Estranho pelo multiverso até a realidade dos Illuminati, passando por vários outros universos.

E as referências? Vish, teve de montão! Podcast do Homem-Formiga contando detalhes da batalha contra Thanos, paradeiro da Capitã Marvel, homenagem aos criadores da personagems Ms. Marvel (placa na parede da Coles Academic High School), Caltech (instituição de ensino que teve como destaques Bruce Banner e Reed Richards), documentário de Peter Quill e pacote de viagem para New Asgard (conexão direta com Thor: Love and Thunder).

Quer mais? O traje mais famoso de Carol Danvers nas HQs como Capitã América, homenagens a Natasha Romanoff e Tony Stark, o caminhão da Máfia do Agasalho (aquele com a inscrição Trust a Bro, da série Hawkeye), um código de barras que dá acesso gratuito à revista Ms. Marvel #1, de 2014, e até mesmo sobre a bunda do Capitão América (essa, o Steve Rogers entendeu a referência!).

E para quem curte as famosas cenas pós-créditos, pode começar a abrir aquele sorriso, porque cada episódio da série terá uma! E a do primeiro já foi bem interessante e explodidora de cabeças! Nada mais nada menos que os agentes Cleary (Arian Moayed) e Deever (Alysia Reiner), do Departamento de Controle de Danos (DODC, em inglês), que é uma unidade do FBI dedicada a resolver problemas relacionados a superseres, de olho no vídeo de Kamala Khan com seus novos superpoderes.

Se o nome lhe parece familiar, é porque é a mesma agência que capturou Peter Parker em Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa. Inclusive, é o próprio agente Cleary quem faz essa custória do teioso no filme. Detalhe, a DODC é uma organização governamental subsidiária à S.H.I.E.L.D., ou seja, pode pintar alguma aparição inesperada de Nick Fury em alguma cena pós-créditos ou até mesmo eventual ligação com Jovens Vingadores ou Invasão Secreta... olho aberto, que tem coisa aí.

Resumão: é uma série adolescente/teen? Sim. Tem pegada nerd/geek? Com certeza. É uma série chata? De forma alguma! Obviamente, o primeiro episódio foi mais para apresentar a personagem, mas não deixou de empolgar e trazer ótimas expectativas para a série.

Na próxima semana, mais uma resenha dessa série incrível e com muito potencial! Respire fundo e voe alto!

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