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RESENHA O SENHOR DOS ANÉIS: OS ANÉIS DE PODER - EPISÓDIO 5

  • Foto do escritor: Angers Moorse
    Angers Moorse
  • 23 de set. de 2022
  • 5 min de leitura
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Salve salve, aventureiros e aventureiras de Atlântida!

É, a cada novo episódio, mais e mais as coisas estão ficando tensas e os surtos vão acontecendo! O quinto episódio foi tão agitado que até mereceria duas resenhas, mas tentaremos sintetizar tudo o que rolou em apenas uma. Teve fogo no parquinho em Númenor (literalmente), mais segredos revelados na relação de elfos e anões, Theo e Arondir fazendo uma descoberta terrível, Galadriel esbanjando teimosia e persistência e Gil-galad e Celebrimbor mostrando como ser persuasivo. Vamos nessa?

Começando com o momento fofura do episódio, um papo bem divertido entre Nori e seu novo amigo. Galera, que coisa mais fofa desse mundo é ela… dá vontade de agarrar e não soltar mais! Sobre o Estranho, algumas palavras repetidas por ele já me deixaram com o desconfiômetro ligado desde o início e acho que meu presságio parece estar se confirmando aos poucos.

Mais à frente, dois momentos bem interessantes de heroísmo e vilania. O primeiro é quando ele salva a vida de Nori, Malvi e Poppy de um ataque de lobos ferozes usando um golpe a là Dragon Ball. Já o segundo é quando o Estranho fala consigo mesmo em uma linguagem estranha e congela uma pequena quantidade de água, meio que rejuvenescendo seu próprio braço também. E quando Nori chega perto e encosta nele, o Estranho acaba quase congelando o braço dela e a arremessa para longe, deixando a pé-peluda apavorada. Seria ele realmente alguém das trevas? Parece que minhas suspeitas estão se confirmando aos poucos.

Na Torre de Ostirith, Arondir e Bronwyn tentam convencer o pessoal a unirem forças e lutar contra o iminente ataque de Adar e seu exército de orcs, porém Waldreg monta uma espécie de oposição e parte dos moradores decide o seguir, com Theo ficando ao lado do elfo e da humana. No encontro de Waldred com Adar, o pai dos orcs decide testar a fidelidade de seu novo servo ordenando que ele mate Rowan. Não fica claro se isso aconteceu ou não, mas duvido que não tenha matado… o velho é louco mesmo!

Por sua vez, Theo abre o jogo com Arondir e mostra o artefato e é aí que descobrimos que tem mais coisa envolvida. O elfo mostra uma espécie de espada cravada na pedra cujo artefato parece ser uma espécie de chave para a libertar e ativar seus poderes, que sequer fazemos ideia quais são. Uma coisa é certa, ao mesmo tempo que essa arma pode salvar a vida do povo de Ostirith também pode acabar com tudo. Aliás, provavelmente é isso que Adar está procurando e sabe que Theo tem parte dessa arma… podem ter certeza de que vai rolar luta aí.

Falando um pouco sobre o núcleo envolvendo elfos e anões, o Alto-Rei Gil-galad, Celebrimbor, Elrond e Príncipe Durin IV comem, bebem e conversam em um jantar de celebração para a união dos dois povos. Contudo, há muito mais coisas em jogo que Elrond e Durin IV podem suspeitar. A começar pelas provocações entre Gal-galar e Durin IV a respeito dos mistérios que ambos escondem, muito disso envolvendo o Mithril.

Outra coisa interessante é a relação do mineral com a própria luz dos elfos que, segundo descobrimos, está se esvaindo aos poucos. Elrond descobre toda a verdade e está entre a cruz e a espada. Ou mantém seu juramento para seu amigo anão e condena seu povo à morte ou quebra o juramento para o salvar. Mas a inteligência de Elrond e a amizade recíproca de Durin IV falam mais alto e a improvável aliança entre elfos e anões começa a ficar ainda mais forte. Aliás, a química entre os dois é perfeita e rende momentos para lá de hilários!

Finalizando nossos núcleos com Númenor, a treia também foi pesada por lá. Primeiro, porque Isildur quer de todo jeito entrar para a expedição rumo à Terra Média, mas seu pai Elendil é contrário a isso, mesmo tendo seus motivos para ficar orgulhoso se esse fosse o real destino do filho. Segundo, porque se você procura um sinônimo para persistência, vai encontrar a palavra Galadriel no dicionário… pensa numa pessoa que não desiste nunca e até chega a ser irritante (ao mesmo tempo que é encantadora)!

Confesso que passei alguma raiva com a teimosia da elfa ao tentar convencer Halbrand e Míriel. Inclusive, o humano consegue dar uma prensa nela e a elfa revela parte da verdade a seu respeito. Só que o próprio Halbrand tem seus motivos para relutar e vemos que ele também não abre totalmente o jogo com ela. Em síntese, ele não está nem um pouco a fim de ir e ela nem um pouco a fim de desistir. Resultado? Já podemos imaginar quem convenceu quem.

Eärien tenta convencer Kemen a convencer Pharazôn a convencer a Rainha Regente Míriel a desistir da investida militar (o verbo convencer foi amplamente o mais utilizado no episódio). Nesse meio tempo, Galadriel tenta convencer Halbrand a unir forças a ela na batalha. E a elfa usa até mesmo de suas habilidades com espadas para demonstrar que não está nem um pouco a fim de ceder aos seus desejos… essa cena ficou incrível!

E mais, Tar-Palantir tenta convencer sua filha Míriel a desistir da ideia da expedição à Terra Média, prevendo escuridão e morte a quem se arriscar. E quando falei que teve fogo no parquinho, é porque Kemen decide colocar fogo nos navios de Númenor e acaba confrontando Isildur, sendo que ambos acabam incendiando e explodindo dois dos navios. Só que um não entregou o outro e Isildur acabou sendo promovido e embarca na expedição de guerra nos três navios restantes.

Ou seja, Galadriel mais uma vez usou toda a sua persistência e teimosia para conseguir o que queria. Mas fiquem de olho em Pharazôn, pois ele ficou extremamente satisfeito com isso e já tem até um plano prontinho para entrar em ação. Aquela teoria de que ele poderia derrubar Míriel do trono vai se tornando real aos poucos.

Quase ia esquecendo de dois detalhes importantíssimos. Um deles é a presença dos Mantos Brancos que, ao que parece, estão caçando o Estranho, pois surgem no exato local de sua queda na Vila. E se vocês prestaram atenção nos sons e sussurros deles, lembra muito os mesmos sons usados na evocação de Sauron. E mais, no exato instante em que essa cena acontece, o Estranho muda radicalmente seu comportamento naquela cena com Nori... tem coisa aí.

O outro detalhe é a referência a Balroc e Silmarils, conectando diretamente aos misteriosos personagens que procuram pelo Estranho. Nos créditos finais do episódio, as personagens são descritas como Nômade (Edith Poor), The Ascetic (Kali Kopae) e The Dweller (Bridie Sisson). Podem ser ligadas a algum culto a Morgoth ou ao próprio Sauron, o que teria ligação direta com o livro O Silmarillion. Recomendo sua leitura nesse meio tempo, pois aparentemente o livro e a série possuem mais ligações do que podemos imaginar.

Resumo do episódio: a série está ficando cada vez melhor e ainda promete altas revelações, muitos surtos, teorias malucas, traição, morte, sangue, medo e batalhas insanas pela frente. Olho aberto em personagens como Theo, Pharazôn, Isildur e o estranho, pois podem ser as chaves para o que virá a seguir na série. Aliás, Isildur é aquele mesmo que é tomado pelo poder do Um Anel e o arranca do dedo de Sauron. Ou seja, ele pode ser o divisor de águas da série, junto do Estranho… olho nisso!

Na próxima semana, mais uma resenha dessa série mitológica e que promete muita ação e emoção até seu final! Respire fundo e voe alto!

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