RESENHA O SENHOR DOS ANÉIS: OS ANÉIS DE PODER - EPISÓDIO 8 - SEASON FINALE
- Angers Moorse
- 14 de out. de 2022
- 6 min de leitura

Salve salve, aventureiros e aventureiras de Atlântida!
Galera, só tenho uma palavra para definir como fiquei após o oitavo e último episódio da série: CHOCADO! Nunca fui tão trollado em um episódio desde a cena do Hulk correndo em Wakanda no trailer de Vingadores: Ultimato (entendedores entenderão). Porém, dessa vez não foi alguém que apareceu no trailer e não deu as caras, mas sim, as revelações sobre quem é quem na trama. Chega de papo, porque a resenha será longa e repleta de surtos. Fiquem comigo até o final, porque essa resenha será épica!
A coisa foi tão doida que o núcleo de Númenor foi o mais tranquilo, e isso que teve traições, previsões sobre sua queda, a morte do Rei Tar-Palantir e um possível romance vindo aí entre a Rainha Regente Míriel e o Capitão Elendil. De início, com a morte iminente de Tar-Palantir, Pharazôn já começou a arregaçar as mangas para tomar o controle de Númenor.
Ao propor que os artistas locais fizessem esboços para uma estátua em homenagem para Tar-Palantir, Eärien mal tinha ideia do tamanho do susto que levaria ao ser abordada pelo próprio rei e sua previsão da Queda de Númenor se não retomasse as antigas tradições, o que inclui a parceria com os elfos (lembram da cena da inundação de Númenor vista por Míriel? Então…).
Só que esse foi apenas o primeiro susto de Eärien, já que na sequência o rei vem com um papo pra lá de suspeito e terminamos a cena vendo a jovem descobrindo um objeto misterioso. Confesso que achei se tratar de um ovo de dragão (Game of Thrones na veia ainda), mas não foi possível identificar… mas que ele será importante futuramente, isso é certo.
Mais tarde, acompanhamos a volta de Míriel e Elendil a Númenor, com uma troca fofa de palavras amigas entre eles. Confesso que já comecei a achar que vai colar uma atração entre os dois, e isso se já não está rolando. Na chegada a Númenor, muita coisa mudou, incluindo a morte de Tar-Palantir e aposto que a jararaca do Pharazôn já está preparando o bote para cima da Rainha-Regente. No final da resenha, falarei sobre minhas teorias para o futuro deles na série.
Mudando para o núcleo dos pés-peludos, foi um dos mais malucos e agitados e que me deixou com muitos neurônios torrados e cabelos a menos. Vemos nosso amigo Estranho em Eryn Galen e sua descoberta pelos Mantos Brancos, revelando a verdadeira identidade dele. O primeiro detalhe é que eles são metamorfos, sendo que o mais poderoso deles se faz passar pela Nori.
Preparados para o surto? Contrariando todas as teorias e expectativas o Estranho é nada mais nada menos que… LORD SAURON!!! Isso mesmo! E ele mostra que não veio apra brincar em serviço, demonstrando um poder descomunal mas ainda sem seu total controle. Tanto que os Mantos Brancos pretendem o levar para as terras do Leste, no local indicado no mapa que Nori pega no episódio 3. O local aponta para a constelação da Aba do eremita, local no qual Sauron poderá aprender a controlar seus poderes.
Na ânsia de resgatar seu amigo, Nori, Poppy, Sadoc e Marigold tentam passar a perna nos Mantos Brancos. Só que eles não contavam com o lado metamorfo dos inimigos e são enganados pela criatura poderosa, que se faz passar pelo Estranho e quase Nori morre. Conforme eu previ na live de ontem, um dos pés-peludos acabou morrendo. Infelizmente, o querido Sadoc nos deixou ao final da temporada, trazendo uma forte carga dramática para esse núcleo.
Achei massa que os Mantos Brancos são retratados como criaturas muito poderosas, principalmente a figura albina, que controla foto, terra e ar (só não lembro de ela controlar água). E ela trava uma luta insana contra o próprio Lord Sauron que, para nossa total surpresa, decide ajudar Nori e seus amigos e transforma os feiticeiros ali em churrasco. Ah, e antes que eu esqueça, notaram o cajado que acaba ficando com Sauron no final das contas? Acredito que será de extrema importância no futuro do personagem… olho nele!
No final das contas, Nori acaba indo com Lord Sauron rumo às terras do leste, mais precisamente para as terras de Rhûn. E é justamente na despedida de Nori de Poppy e dos pés-peludos que fica minha única reclamação sobre o episódio. Achei arrastado demais essa parte da despedida e não precisavam alongar tanto para simbolizar que havia fortes emoções na cena. Acho que poderiam ter aproveitado melhor o tempo em outros núcleos ou até mesmo em uma conversa entre Nori e Sauron, mas aí é apenas opinião minha.
Achou que a doideira foi grande? Então, prepare-se, pois ela apenas está começando e as coisas ficarão ainda mais malucas no núcleo dos elfos! Com a recusa do Rei Durin III em ajudar os elfos, Celembrimbor e Elrond pensam em formas alternativas de usar o Mithril para salvar o povo élfico. Nesse meio tempo, Galadriel retorna com Halbrand, ferido e precisando de ajuda.
O primeiro detalhe inquietante é que Halbrand parece conhecer muito mais sobre o próprio Celebrimbor e o povo elfo do que aparenta conhecer. Ele se diz aprendiz de um mestre ferreiro que falava muito sobre o elfo e se mostra ser grande conhecedor de minerais e suas composições químicas e ligas metálicas. Até aí, tudo bem, você pode dizer. Com a chegada do Alto-Rei Gil-Galad e o conhecimento de que há pouquíssimas esperanças para salvar os elfos, ele decide dar uma última chance para Elrond e seus amigos, e Halbrand parece ter encontrado a solução perfeita. Como um simples humano poderia ser mais inteligente que os milenares elfos? Sua cabeça começou a coçar?
O momento fofura foi o encontro entre Halbrand e Galadriel. Os agradecimentos dele para ela são muito amorosos e ela até esboça aquele sorriso de menina apaixonada, o que a deixou ainda mais cativante no episódio. Só que a elfa não é tão inocente quanto aparenta ser e ao pedir para um dos guardas um dos pergaminhos escondidos, descobre algo terrível a respeito de Halbrand. Lembram-se quando Halbrand fala para ela que roubou o brasão de um homem morto? Então, ele não mentiu.
Galadriel descobre que há milênios a linhagem dos povos das Terras do Sul acabou, não havendo mais nenhum herdeiro real. E mais, Halbrand fala a Galadriel as mesmas palavras que Adar fala a ela no episódio 7 (não da carne, mas sobre a carne). Outro ponto, Adar diz que matou Sauron, mas… será mesmo? Sabemos que Sauron está vivo e indo com Nori para as Terras de Rhôn. Mas..., e se o estranho não for o verdadeiro Sauron? E se ele fosse alguém que jamais imaginamos ser? Juntou os pontos?
Senhoras e senhores, pasmem… o verdadeiro Sauron foi revelado neste último episódio. Contudo, derrubando todos os palpites nos bolões, adivinhem quem ele era de verdade? HALBRAND!!! Imagino que sua reação de espanto e assombro seja igual à minha ao ver a cena em que ele se revela para Galadriel. Do nada, ele manda Galadriel para dentro de suas lembranças e a faz perceber toda a realidade. O filho da mãe manipulou todo mundo para chegar até aquele ponto, incluindo usar as lembranças de seu irmão para isso. E mais, Halbrand/Sauron foi o responsável por matar o irmão de Galadriel. Confesse, você jamais esperava por essa revelação!
No final das contas, Galadriel usa a adaga de seu irmão para a derreter e fundir com o Mithril, forjando os artefatos que constam no título da série. Por falar neles, cometi o maior erro nas minhas resenhas de não mencionar em nenhum momento qualquer provocação sobre o surgimento dos Anéis de Poder. Felizmente, a série tratou de trazer isso no final do episódio e tivemos a criação dos Três Anéis Elficos. E, diga-se de passagem, ficaram lindíssimos os anéis dos Elfos! Para finalizar o episódio e a primeira temporada, vemos a verdadeira face de Halbrand revelada como Sauron rumo a Mordor.
Entre teorias, erros e acertos, o Estranho não era Sauron no final das contas. Agora, resta a possibilidade de ele ser mesmo Gandalf. Sobre Sauron, ninguém imaginaria que era Halbrand disfarçado. Sobre Míriel e Pharazôn, aposto que os dois morrem em algum ponto da segunda temporada, bem como mais algum pé-peludo e quem sabe algum elfo. Outra aposta é pela morte de Durin III para a próxima temporada e Durin IV assumindo o Reino dos Anões.
Além disso, acertei que um dos pés-peludos morreria no final desta temporada, mas errei em relação ao despertar de Balrog e a destruição dos anões. Quem sabe, para a próxima temporada. Ah, e ainda resta a criação dos Sete Anéis para os Anões, os Nove Anéis para os Humanos, Um para o Senhor Sombrio e o tão famoso e temido Um Anel, que controla todos eles. Acho que a criação dos anéis dos anões será na segunda temporada e os demais para frente.
No geral, achei a série fantástica, com roteiro excelente, visuais, iluminação, figurino, maquiagem e cenários impecáveis, trilha sonora de arrepiar e muitas reviravoltas surpreendentes. Ousaram muito e entregaram ainda mais! E já fico no hype apra as próximas temporadas, que prometem ser ainda mais agitadas e emocionantes. estaremos de olho em tudo, com direito a lives e resenhas! Respire fundo e voe alto!
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