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RESENHA O SENHOR DOS ANÉIS: OS ANÉIS DO PODER - EPISÓDIOS 1 & 2

  • Foto do escritor: Angers Moorse
    Angers Moorse
  • 5 de set. de 2022
  • 4 min de leitura

Salve salve, aventureiros e aventureiras de Atlântida!

Finalmente chegou o momento que todos os fãs de Tolkien estavam esperando! A tão badalada (e cara) série Os Anéis do Poder debutou no Amazon Prime Video nesta sexta-feira (02/09/2022) e já chegou chutando a porta com dois episódios de uma só vez!

De cara, é até desnecessário dizer que a série tem fotografia, cenários, iluminação e efeitos especiais esplendorosos, mas não tem como não falar deles. Desde os visuais dos personagens até as criaturas mágicas, orcs, reinos e montanhas, tudo beira à perfeição.

Começando pelo primeiro episódio, vemos uma jovem Galadriel falando sobre os tempos áureos, quando o mal não existia, sobre o bullying que sofria na infância e sobre a forte relação com seu irmão Finrod. Até que ela sente que o mal está voltando e um exército de elfos parte para a guerra na Terra Média contra as forças de Morgoth, ocasião na qual tanto Morgoth quanto Finrod morrem e Galadriel assume a missão de acabar com o sucessor de seu inimigo, nosso conhecido Sauron.

Dois pontos precisam ser destacados nesse episódio. O primeiro é em relação ao fato que Galadriel decide não abdicar à sua espada e pula para fora do navio que levava os elfos à luz do Extremo Oeste, indicando que ela pretende cumprir sua missão até o fim. Outro ponto é que já me afeiçoei à personagem Nori, uma “pé-peludo” ... pense numa personagem fofa, e multiplica! Impossível não se encantar com ela.

Mais um detalhe interessante. Quando Arondir e Bronwyn chegam a Hordern, percebem que o local já virou churrasco. Horden é descrito como um local no centro-oeste de Mordor e para quem lembra da trilogia dos filmes, Mordor é o local escolhido por Sauron para estabelecer seu reino, o que já pode dar certo indício do rumo da temporada. E o final do episódio já dá aquele bug no cérebro: era o Gandalf o gigante que caiu com o meteoro perto da aldeia de Nori?

Meu primeiro pensamento foi esse, porém Gandalf não aparece na Segunda Era, mas sim, apenas na Terceira Era e em eventos posteriores. E isso nos leva a pensar em outras possibilidades. Seria ele um enviado de Sauron? Ou seria um mago ou bruxo da mesma linhagem de Gandalf? Segundo seu intérprete (o ator Daniel Weyman), o personagem terá forte carga dramática na temporada e não sabe por quanto tempo ele permanecerá na série. Meu palpite? Ele será um antecessor de Gandalf e virá para ajudar a vencer a guerra, mas morrerá ainda nesta temporada.

Partindo para o segundo episódio, já sentimos que as tretas entre humanos, elfos e anões são muito mais antigas do que imaginamos. Quando Elrond vai até o Reino dos Anões conversar com seu amigo Durin IV, percebe-se que a questão ali não é apenas pessoal, mas que as duas raças não se gostam muito, e isso pode ser algo bem interessante a ser explorado, tanto para o lado sério quanto para alívio cômico na temporada.

A relação entre o elfo Arondir e a humana Bronwyn é outro ponto interessante no episódio. Os dois são apaixonados um pelo outro e esse romance proibido ganha ares mais dramáticos à medida que o episódio acontece. E olho no filho dela… Theo está de posse de uma espada com o símbolo de Sauron e é bem provável que a criança seja a responsável por trazer o vilão para tocar o terror. E isso significa que não importa para onde os pés-peludos fujam, Sauron estará de olho neles… vai dar ruim isso aí.

Olho também na relação entre Galadriel e Halbrand, pois acho que vai rolar coisas cabulosas entre eles pela frente. E uma frase que me chamou a atenção e que tem tudo a ver com ela é a seguinte: o mesmo vento que pode espantar o fogo, pode fazer com ele ele saia do controle. Ou seja, esse desejo insaciável de Galadriel em acabar com Sauron pode levar não só à sua destruição, mas também trazer a ruína de muita gente.

E não posso esquecer de mencionar a relação entre Nori e o estranho, que me fez grudar no sofá em algumas cenas. Não dá pra saber se ele é do bem ou do mal e isso fica nítido quando ele altera suas ações entre a calma e a agressividade. Além disso, ele usa um idioma que Nori não reconhece, além de escrever em símbolos que ela não faz ideia o que significam. Ficou aquele ar de mistério e suspense para os próximos episódios.

Duas das palavras ditas pelo Estranho podem dar mais indícios de quem será o personagem. “Mana Üre” podem indicar que ele é um Valar (anjo) ou um Maiar, lembrando que um Maia chamado Olórin se transformou posteriormente em Gandalf O Cinzento… mais uma pista de que Gandalf pode dar o ar de sua graça na série.

Antes de finalizar, é impossível não fazer a relação entre Nori e Poppy e a dupla Frodo e Sam. Ambas as amigas possuem a mesma sinergia e conexão que nossa dupla conhecida da trilogia e possuem até mesmo características muito parecidas entre si. Enquanto Poppy e Sam são desconfiados e arriscaram a própria vida por seus amigos, Nori e Frodo tem aquele ar de ingenuidade e coragem ilimitada. Já amei essa pegada e espero que nem Nori nem Poppy morram na série.

Resumo dos episódios: visual impecável, trilha sonora de arrepiar e uma hora e cinco minutos de duração por episódio que passam voando! Apesar de ter ritmo lento em algumas partes, achei o roteiro bem coeso e encaixado, deixando aquele gostinho de quero mais para os próximos episódios.

Na próxima semana, mais uma resenha dessa série mitológica e que promete muita ação e emoção até seu final! Respire fundo e voe alto!

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